31 de agosto de 2010

IMPÉRIO - Deixe Seu Comentário Sobre esta Obra


Império é um livro de ficção cristã que conta a história de um grupo de Jovens que ao saírem para um retiro de carnaval no Rio de Janeiro, são abordados por um grupo encapuzado e armado no meio da madrugada. O que se pensava ser apenas um assalto, se torna uma desesperada luta pela vida quando os homens são revelados como seqüestradores, mas que não pedem nada em troca a princípio. Estes colocam corpos dentro do ônibus onde os jovens estavam e o explodem num posto de gasolina. Com a explosão os corpos ficam carbonizados e irreconhecíveis. Todos pensam que os jovens morreram num trágico acidente, mas estes são levados para dentro de uma mata fechada onde são torturados para que neguem sua fé em Jesus. Ricardo, um missionário que estava às portas de um trabalho evangelístico no Uruguai, desconfia que algo estava errado naquele acidente por acreditar que seu irmão não estava entre os mortos. Além dele, Sônia, uma simples senhora da igreja onde os jovens seqüestrados eram membros, também não acredita ter sido o acidente real e diz que Deus lhe tinha falado em sonhos. Ela, tida como louca, e Ricardo unem forças para tentar desmascarar o falso acidente e correm contra o tempo para salvarem seus entes queridos e seus amigos. Nessa corrida começam ver que estão envolvidos em algo muito maior que o simples desvendar de um seqüestro.

25 de agosto de 2010

GRILOS NO QUARTO


Quando o dormir se torna difícil
Passamos a ouvir durante o silêncio da noite
Todos os sons que pertubam essa quietude.
Muitos desses sons são emitidos
Por seres que não pedem permissão para entrar em seu quarto.
Eles não respeitam sua vontade ou autoridade.
Assim são os grilos.
Seu cantarolar é contínuo.
Ao acendermos a luz e, com o dissipar da escuridão,
Eles parecem se intimidar e param de cantar.
O parar do cantarolar sugere que eles foram embora.
Ao apagar a luz eles voltam a cantar.
Batemos na parede.
Emitimos sons dizendo que estamos ali,
Que aquele é nosso quarto;
Que eles não têm direito de estarem ali.
Nessa luta contínua eles param de cantar e voltam...
Um ciclo repetitivo e cansativo.
O tempo passa e nos acostumamos com seu cantar
Com o tempo, já não nos incomodamos mais com sua presença.
O tempo continua a passar e começamos a duvidar
Se eles invadiram nossos quartos
Ou fomos nós quem os convidamos à entrar.
Passamos a perceber que eles não somente cantam
No silêncio de nosso quarto à noite.
Eles continuam a cantar em nossas viagens,
Nas reuniões com amigos,
No almoço e no jantar,
Nos momentos de oração,
Nos cultos e no levantar de mãos...
A música é sempre a mesma.
Angustiante, repetitiva, triste, melancólica, acusadora.
Às vezes queremos que a música não esteje ali.
Às vezes nos acostumamos com ela e ali a deixamos.
Não lutamos mais, não nos incomoda mais.
Silêncio quebrado.
Música reveladora.
Visitantes incômodos.
Já não acendemos mais a luz no nosso quarto,
Já não batemos mais na parede,
Já não nos importa mais.

Não convide mais tais grilos.
Não queira mais ouvir sua canção.
Seja no silêncio da noite
ou no caminhar da manhã.
Sua canção não é para ali estar!
Não se acostume com sua cantiga.
Não importe quanto tempo eles insistam em cantar,
Mesmo, que lutando no seu quarto,
E revirando gavetas não os possa encontrar...
Não se acostume com seu murmurar!
Ali, no seu quarto, não é seu lugar!
Eles não têm que ali permanecer!
Mesmo que na sua mente,alma e coração
Sua música insista em ser cantada,
Continue revirando as gavetas,
Continue acendendo a luz, quantas vezes necessário for.
Continue batendo nas paredes,
Ali não é lugar deles!
Grilos... Metáfora de um acusador.
Músicas... Figura de angústia e dor.
Revire seu passado,
Creia que lá a Luz brilhou,
Bata nas paredes do seu corpo!
Lute contra essa canção!
Você não precisa aceitá-la!
Não foi essa a música que Deus cantou
Ao criar você!

11 de agosto de 2010

A NOITE ESCURA DA ALMA




Quando atravessada a Noite
ela assusta...
Dar as mãos a São João da Cruz e andar nas profundas tristezas.
Compartilhar com Madre Tereza suas dúvidas.
Estar com Martinho Lutero ao ser acusado pelo Diabo.
Ou com o Profeta Elias quando temeu...

Sim, a noite escura é assustadora.
e sim, muitas delas somos nós quem as escolhemos.
Mas ainda sim, ela é assustadora!

Os gritos dos lobos atemorizam.
São como coros demoníacos que lhe mostram
o quanto você é culpado.

As aves noturnas são os próprios pesadelos
sonhados em angustiantes gemidos reais e despertos.

Mas mesmo essa noite ainda traz a beleza.
Ainda há uma esperança.
Fria, ela relembra que ainda encontraremos um cobertor...
Escura, ainda podemos ver as estrelas que brilham...
Em trevas, ainda contemplamos a aurora boreal...
Exemplo que diz suavemente que ainda existe o Sol.

O Sol da Justiça brilhará.
Mas não somente ele.
O Sol da Misericórdia brilhará.
O Sol da Graça já tem Brilhado.
O Sol do Amor me tem alcançado

Às vezes penso
Que a Noite Escura da Alma
É a própria Justiça
Queimando e limpando o mal que restou.

Angustiante,
Solitária,
Contudente,
Triste,
Vazia...

Atravessá-la é desesperador.
Às vezes, na caminhada,
Morrer se torna tentador...
Salário do pecador.

Mas nessa noite,
Os raios da Graça Brilham no céu.
Elas iluminam de várias cores.
Elas trazem à memoria que um dia Chegarei ao Horizonte.

Aurora Boreal... Brilhe nessa fria noite
Traga-me de Volta a esperança que há muito esqueci.
Use o vento, que mesmo frio,
seque essa lágrima porfiada
que ainda insiste em cair...

Angústia cortante
faca afiada que dilareça minh'alma.
Um dia não estarás mais aí.

Que O Sol brilhe nessa fria noite
E que não sinta mais tais açoites
que eu mesmo trouxe até mim!

Brilha Sol... Brilhe à meia Noite
e me leve de novo ao caminho que fugi...

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AOS MEUS AMIGOS
DE LONGE E PERTO
OBRIGADO POR CAMINHAREM AO MEU LADO ESSA NOITE...

3 de agosto de 2010

IMPERIO III - EXTERMÍNIO

11 de JULHO de 2010

Nessa data comecei a escrever a ecrita do 3º Livro
da série IMPÉRIO.
Em breve estarei postando a sinopse.