31 de outubro de 2013

NAS SOMBRAS


Na sombra da mais profunda escuridão
voando nas asas da tristeza
Deitado nos braços da solidão
onde os amigos e entes mais amados não podem me tocar
É ali onde minha alma anseia ficar.
É onde os abraços se afastam
onde a dúvida se aproxima
onde o silêncio fala mais que mil palavras
É o ecoar do nada
É o suspiro do vazio
É o vento das incertezas
nas correntezas da angústia
A cama é a dor
e lágrimas o travesseiro
onde não há cobertor que me aqueça
Onde músicas já não tocam mais
Os aplausos cessam
E palavras de uma tribuna são como folhas ao vento
que sopra longe da alma.
Nesse momento onde estás oh Deus?
Ouves a tantos e não me ouves!
Sou tão desprezível que não pode se inclinar a me ouvir?
Sou tão vil que nem mesmo uma gota de Tua Graça pode me alcançar?
Estou tão longe que tua mão não pode me tocar?
Se não me levantares, quem me levantará?
Se não me tocares, quem me tocará?
Se não me amares, quem me amará?
Se não me perdoares, quem o fará?
Sou vil, cego, pobre, nu!
Minhas riquezas são esterco!
Meus tesouros são dados aos ladrões
e essa carne em breve o verme comerá!
O que me resta?
Mas Tu És Deus de Misericórdia!
Que se compadece do necessitado e do aflito
Do afligido por si mesmo!
Do angustiado e do perdido.
Louvo-Te mesmo no pó da cinza
Mesmo despedaçado e em cacos
Mas Tu ajuntas esses torpes pedaços e me fazes de novo
Sou eu, não sou ninguém
Mas mesmo assim deste vil Te compadeces
E o refaz... Como vaso nas mãos do Oleiro
Sou eu em Teus braços
E é daí que não quero mais sair
DEUS COMPASSIVO!
Homem de Dores
Que entende minhas dores e de mim se compadece
Sou pecador e contra Ti somente pequei
Mas Teu perdão vai além dos meus padrões
E atinges com força esse miserável
que arrastado chega diante da Cruz
Crendo que somente uma gota,
basta somente uma gota do teu amor
Para mudar meu destino fatal!
Sou eu... Não me importo de ser um cachorrinho
que come das migalhas de seu Dono
Pois migalhas de Tua mesa
São farturas eternas pra minh'alma!
Me humilharei aos teus pés
E serei Teu pra Sempre
E para sempre Te honrarei!
Já estou em Teus braços
de onde jamais quero sair outra vez!


EM ALGUM LUGAR DA ÁSIA... 31.10.2013 - 20:55

14 de abril de 2013

Capítulo 4 - Aprendendo Com Mestres.



Eles estão em momento de aprendizado. Mas momento de aprendizado diferente. Na prática quando ainda há barreiras como Língua e Cultura! Colocando em prática tudo que ouviram um dia, e até o que ensinaram a outros, entretanto com algo a mais:

A vivência na esfera do campo!

24 Março a 4 de Abril.

Os dias passaram. Nós ainda estávamos na casa de Willian*. Nós ainda comprávamos aos poucos nossos móveis visto que também dependíamos da ajuda do nosso líder pra comprar e barganhar os preços; A terra que estamos é uma terra de Chuva. Entre os dias 24 a 30 de Abril foi tempo de escrever pra família via internet.

Ouvindo nosso líder e alguns amigos com experiência dos campos a mais tempo nos faziam (e principalmente a mim) repensar muito sobre muita coisa. Uma das palavras de Willian mexeu muito comigo. Uma delas foi na reunião dos 15 onde ele falou que quando estamos longe de nossa Pátria, família e amigos temos a tendência de criarmos Bolhas e nos “protegermos” dentro dela. As pessoas que ficam em nossa Terra tem às vezes a ideia que saímos com heróis prontos a conquistar reinos. Mas dependemos muito do Pai pra tudo. Exatamente tudo!

Se não tivermos o Pai como o foco principal de nossa vida, passamos a ter medo de onde estamos e criamos “bolhas” de refúgio e não fazemos o que realmente fazer. Por dificuldade do idioma, aqueles que trabalham como nós, pode querer se envolver apenas com os da sua própria pátria e não com os nacionais!

Outros por causa da saudade, e com o advento da Internet, se ocupam apenas em horas a fio a falar com os familiares e amigos do Brasil e não investem tempo necessário, com os nacionais, com a própria equipe e principalmente com o Pai.

Quando encontramos outros estrangeiros, principalmente amigos do Norte, temos a tendência de falarmos a língua mais aceita (nesse caso o Inglês) e esquecemos de aprender o idioma local. E assim como um abismo chama outro abismo, o que poderia ser  bom, passa a ser mal. E, então, criamos a bolha do estrangeiros e não passamos a ser do povo. Aprendemos o exercício de estourar as bolhas que já criamos, não criarmos novas e não entrar naquelas que já estavam sendo criadas...

Um amigo meu me escreveu um e-mail. Um líder chamado Rui*. Rui ao me responder um e-mail me disse pra tomar cuidado de não me envolver com as coisas secundárias. Um exemplo é que muitos estudam, mas não que o objetivo principal seja estudar, mas estudar pra poder Testemunhar. O “estudar” é secundário e não o principal motivo. Outro jogam futebol pra testemunhar, são médicos, dentistas, professores... Pra testemunhar! Mas o objetivo principal é o testemunhar! Quando fazemos ao contrário, simplesmente o testemunhar torna-se secundário e fazemos disso apenas um meio pra estudar, trabalhar, ganhar dinheiro ou mesmo status no meio da Família. A frase  que me marcou foi quando ele escreveu: “tome cuidado pra não fazer o que qualquer um pode fazer sem Ele”.

Além de meu líder e amigo Willian, meu amigo Rui eu também aprendei com Ronaldo, um autor de livros e palestrando e que trabalhou num povo onde lhe concedeu muitas experiências. Na verdade não aprendi com palavras ao vivo ou com um e-mail, mas com seus escritos que na reunião dos 15 tivemos. Willian nos disse pra lermos seus escritos e em seu texto falava sobre as fases nas quais estamos envolvidos. Mas sobre elas falarei mais à frente... Nos próximos capítulos.

Saímos bastante esses dias para pode comprar os móveis, fazendo mudanças, conhecendo pessoas. Meu amigo e John, sempre após a aula saímos pra treinar o idioma e fazer novas amizades. Entre os dias 31 de Março a 4 de abril eu comecei a sair mais de casa e ir pra casa dos rapazes onde eu preparava uma surpresa pra minha esposa já que faríamos 1 ano de casados.

Uma amiga e trabalhadora dessa Terra já alguns anos chamada Lúcia me levou a alguns lugares que eu poderia estar preparando uma surpresa pra minha esposa. E assim terminava esses dias. Foi uma semana de aprendizado com Mestres de verdade. Uma semana onde eu também me prepararia pra fazer uma surpresa pra comemorar com meu Grande Amor. Mesmo em Terras distantes, o amor não é o mesmo. Ele só cresce. E floresce em terras onde nosso Sonho é cumprido Juntos!

Espero que sempre tenha mestres ao meu lado! E que nós sempre tenhamos um coração disposto à aprender.

25 de março de 2013

Capítulo 3 - A Chuva Chegou Primeiro


"Let it Rain... Open the floodgates of Haven and..." Michael W. Smith.

Capítulo 3 - 17 a 23 de Março de 2013.

"E a prece deles chegou primeiro" - Essa foi a expressão da minha esposa ao chegarmos no calor da nova Terra. Esse foi o sentimento ao acordar. Mesmo que ela não o dissesse, tal fato já era sentido. A semana iniciava e ali estávamos na Cidade dos 3. Aprendendo... Ouvindo... Sorrindo! E não tinha (E não tem) como não sorrir. 

Novamente revimos vários amigos. Minha esposa estava novamente com sua amiga Quézia*. Além dela, o casal Dani e Lúcio também assim como outros amigos. Minha esposa iniciava seu curso e eu o meu. Ao andar pelas ruas, comércios ou na pequena van, o povo sorria pra gente. Gente de todo o tipo, que trabalha nas plantações, senhores que carregam seus baldes pesados, mulheres com seus véus, homens no seus trajes religiosos... Como é bonita a cultura. Como é lindo ver a semente e as flores desse imenso jardim. A Cidade dos 3 ainda não conhece realmente o pai, nem conhece o filho. Ao nome pai foi dada outra roupagem. Isso é perceptível nas músicas entoadas pela manhã. 

A ansiedade de falar a língua está no peito. O desejo de mostrar que há um sorriso que está além do rosto pulsa forte nas veias. Há outro sorriso que eles não conhecem. Um sorriso eterno. Um sorriso duradouro. Apesar de toda a alegria não queremos nos iludir com apenas a ponta da montanha. Sabemos que ela pode ser grande (e será) para que o filho seja conhecido e honrado e queremos ser parte daqueles que discorrerão sobre a montanha e mostrarão com grande ela é!

...Mas essa Terra já tinha sido molhada. Nós chegamos e os campos estão brancos. Os trabalhadores ainda são poucos. E os poucos ainda precisam conhecer um pouco mais o Pai. Cada um de nós para ele dizer pra gente o que fazer. Ele conhece bem esse trigo. Ele conhece bem a seara. 

Há uma chuva que já tinha sido derramada... E vemos seus efeitos. Nas ruas há sedentos. Nas ruas e praças. Nas praças e templos. Onde vamos há os sedentos e não sabem que essa chuva já tinha sido derramada. Chegamos e sentimos o cheiro da terra molhada (à medida que escrevia esse parágrafo, uma chuva realmente caiu e realmente ao sair senti o cheiro de terra molhada)

Conhecemos uma senhora chamada Fiel*. Ela, uma local e que conhece bem o Filho, tem sido nosso "homem de paz". Ela tem ajudado cada um de nós e junto ao Willian e nos mostraram o que essa Terra de boa tem. Minha esposa e eu conhecemos seu filho. Ryan* é um jovem alegre e também sempre disposto. Como ele fala inglês podemos comunicar com sua mãe através dele, ou mesmo através do Willian. 

Eles nos mostraram nossa casa. Outra senhora chamada Hilda* e sua família nos mostraram cada detalhe e nos ajudaram no aluguel da casa. A casa é grande e poderemos receber muitos amigos e membros da Família. Inclusive aqueles que ainda farão parte dela. 

A casa é grande já que outro casal moraria conosco, mas, provavelmente não virão mais. No sábado foi o mutirão onde reunimos com vários amigos e juntos limpamos a casa. Minha esposa e eu não conseguiríamos sozinhos... Mas como é saber que há uma família perto. Sentamos na sala que será nossa sala de conversas com o Pai e separamos esta casa pra ele! Tudo que fizermos fosse pra Ele! No meio de muita gente e quase ninguém da família.

Depois que todos foram embora sorrimos um ao outro e mais uma vez falamos com o Pai. Nossos vizinhos parecem ser pessoas agradáveis. Na rua uma pequena criança de 10 anos veio conversar conosco em inglês. Foi bom. Voltamos pra casa de Willian. Estávamos felizes, mas bem cansados. Assim foi nosso dia!

Essa foi nossa semana.

*Os nomes e lugares são estão trocados. Algumas cenas fictícias. A História não.

19 de março de 2013

Capítulo 2 - A Chegada

"Das utopias
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, 
se não fora 
A presença distante das estrelas!"

Mário Quintana









Capítulo 2 - 12 a 16 de Março de 2013


O que dizer ao coração quando o sonho é realizado? O que dizer aos olhos que o que tanto se esperou finalmente se encontra diante deles? A imagem encarnada de um sonho que antes parecia utopia explica qualquer desventura e consola qualquer lágrima derramada! 

Não haveria palavras melhores, talvez, para explicarem tamanha felicidade! Os dias seguiriam e as alegrias seriam incontáveis. Tal como a criança espera o presente de Natal, assim estavam as emoções dos cinco. Com certeza as "estrelas tão distantes" poderiam, agora, serem tocadas! E foram!

A CIDADE DA VITÓRIA.

"Cidade da Vitória" - Esse é o nome onde desembarcamos. E este nome não é proveniente de nenhum sermão antropocêntrico ou positivista! Assim foi e assim era. Ao desembarcarmos o calor nos saudou. Nossos dois amigos também. 

Conhecemos a cidade e como qualquer outra grande cidade, parecida! Mas a diferença estava no povo que mesmo não sabendo nossa língua ou o que dizíamos, olhava-nos nos olhos e sorriam! Nós sorríamos de volta. Fomos para a casa de alguém que já deixou seu suor nessas terras. Cada passo deparávamos com uma cultura diferente de nossa cosmovisão, mas linda e tocante em si mesma! Diferente para quem era diferente. Mas habitual em si mesma!

Comemos sua comida. Ouvimos sua língua. E tudo era o que era! Maravilhoso.

A CIDADE DOS 3.

Dia seguinte, conhecemos mais um pouco os arredores. E mais um voo. Mais uma viagem. Fomos para a casa de nosso amigo! A pessoa a quem responderíamos: Willian*. Conversas. Dicas. Amizade saudaram nossos dias. Reencontramos amigos e conhecemos pessoas....

Tudo era magnifico. Cada um foi pra um quarto e minha esposa e eu deitamos. Cansados! Dormíamos numa cama quentinha finalmente sem o compromisso de ter que acordar cedo para descansarmos da viagem. Mas....

Acordamos cedo! O "chamado" nos chamou! E naquele instante "ligamos" pra nosso pai e com ele falamos. Assim seriam os dias que se seguiriam.

Conhecemos pessoas amáveis.

Eu e meu amigo Jonny* fizemos nosso primeiro teste! Uma prova de duas horas pra entrarmos numa aula de Inglês e adquirirmos o certificado que uma Língua estrangeira. Estávamos no interior, e o interior era de puro sorriso. Sorriso dos amigos, sorriso do povo, sorriso da chuva.

Tudo sorria e se a primeira impressão é a que fica, então é essa que certamente nos guiará! 

Estou feliz. Minha esposa mais! Estamos felizes! Na loucura da distância encontra-se a sabedoria do Caminho. E queremos fazer dessa sabedoria, nosso travesseiro! Vamos descansar nela. Essa utopia pra muitos... Mas a certeza que vem Dele. 

Estamos descobrindo nessa aventura nossa identidade! 

Obrigado...


*Os nomes e lugares são estão trocados. Algumas cenas fictícias. A História não. 

17 de março de 2013

Capítulo 1 - Despedidas...

























"Não há sonho que não reclame lutas"


Capítulo 1 - 09 a 11 de Março de 2013.

     Aquele com certeza não seria um sábado comum. Seria um sábado de sorrisos e lágrimas. Uma mistura de sentimentos sem igual. Como contar, como expressar, ele não saberia certamente! Era a realização de um sonho, mas não um sonho comum. Aquele sonho, com certeza, também, não havia nascido no seu coração!

      Foram 16 anos de espera. Se para alguns algo tão corriqueiro, para ele (e agora para ela) Deus, não era uma imagem fictícia de um dote religioso. Deus é real, e para eles valeriam as lágrimas. Valeu à pena esperar. Valeu à pena sonhar! Valeu à pena... E ainda vale...

       E ele contará a história:

    Os olhos se abriram e ao lado de minha esposa, ao acordar, exclamamos: "É hoje!" Sorrimos. Sentimos o frio do doce Monte Azul. Era o terminar das preparações das malas. Ao mesmo tempo era a certeza do cumprimento de algo há muito desejado. Era também o aniversário de minha mãe. Compramos rosas e preparamos o café. Vizinhos que compartilharam com a gente da caminhada do ano anterior. Meu pai, minha sogra, meu pequeno cunhado... Todos em casa. 

     Tomamos o café e oramos. Parecia não ter como não chorar. Mas não chorei. Meu pai sim... E minha mãe, pela primeira vez na vida, a via chorar. Fomos para a Escola. Lá nos reuniríamos com outros amigos e ao total de 5 partiríamos do Brasil. Deixaríamos nosso amado lar. Como diz Jim Elliot:

     "Não é tolo o homem que entrega o que não pode reter para ganhar aquilo que jamais irá perder"

     Ere esse o sentimento. Deixamos os pastos verdejantes e seguimos rumo ao que não conhecíamos. Ouvimos falar, mas era o lugar que nunca nossos pés haviam tocado! Ainda no aeroporto foram sorrisos e lágrimas. Nossos e de nossos irmãos. Ainda ali, além da linda família de minha esposa, dois casais de amigos ainda nos visitaram. Eram os últimos abraços de um período que não saberíamos o quanto seria. 

     O apoio de quem e líder. As lágrimas de quem eu não esperava chorar, mas ainda me mantive firme. Não chorei. Ao contrário... Sorri! E foi bom sorrir. Depois dos amigos Larissa e Bruno, era a vez de nos despedirmos de Marília e Thiago. E gratos éramos a todos...

       O AVIÃO 

     Até então, nem eu nem minha esposa havíamos viajado num avião tão grande! Eram muitos e estávamos feliz. Nosso primeiro destino: Amsterdam. Holanda! Estávamos ansiosos. E assim foi. Foram 11 horas do primeiro voo. 

      Cada detalhe era legal demais! Parecíamos crianças. E assim éramos!

      AMSTERDAM

      As 11 horas (horário de Amsterdam) pousamos e saímos do avião. Nós cinco! Andamos um pouco no aeroporto, mas minha esposa e eu saímos para ver como era lá fora. Foi do outro mundo! O frio era cortante! Zero Graus!

     Pegamos um trem (diga-se de passagem, que trem maravilhoso!) e fomos até o centro da cidade. Andamos um pouco e nos encantamos com a arquitetura da cidade, mas o frio nos impediu de avançar mais. Não estávamos preparados para o frio que pegamos. 

     Mas comemos algumas coisas diferentes. Conhecemos um Egípcio, uma Turca e um Colombiano. Foi bom aquele momento! Voltamos com a linda ideia do que era tal cidade. Agora era mais um voo de Onze horas até o segundo destino.

      UMA ESTRELA NO CÉU.

      Quem olhasse pra cima, talvez veria um ponto no céu, mas não sabiam que ali dentro havia cerca de 630 pessoas. Dentre elas, eu conhecia 4 e comigo 5 que sonhavam com o destino final daquela viagem. Um lugar promissor. Não para esse mundo, mas para o próximo!

      Eu, entre elas, um sonho de 16 anos. Um sonho de longa caminhada. No visor da tela à minha frente mostrava a rota do Avião. Passamos sobre o céu da Alemanha, Polônia, Uzbequistão, Índia... Como seria andar por esses lugares? Não sei, mas voávamos sobre eles. A Ásia dos meus sonhos estava abaixo de nós! Que sonho! Que sentimento... Mas ali, de repente, eu chorei. Finalmente eu chorava!

      Minha esposa, preocupada perguntou por que! A única expressão que pude dizer era que a "ficha caía!" Longe de quem se ama, mas perto do Senhor! Com a mulher que amo... Desejando, ansiando, planejando...

      Pra muitas mas algo que brilhava no céu! Pra mim, eu estava no céu! Não somente literalmente, mas em todos os sentidos. O céu é Deus. E cumprir Sua Vontade não há nada melhor...

      A CHEGADA

      Depois de mais uma conexão, subimos e descemos na "CIDADE DA VITÓRIA". Ali paramos e meu amigo de longa data nos esperava no aeroporto. Se em AMSTERDAM estava zero graus, na Cidade da Vitória o calor era notório! Mas finalmente pisávamos na Ásia. Quantas pessoas oraram. Quantas pessoas ajudaram. Quantas pessoas amaram e ainda cada um deles o fazem! 

      Ao chegarmos uma felicidade incrível invadiu nossos corações e antes que abraçasse-mos nosso grande amigo, diante da alegria que experimentávamos, minha esposa exclamou ao olhar toda aquela gente:

       " A Oração deles chegou primeiro!"

16 de março de 2013

INTRODUÇÃO

Trem em Amsterdam - Holanda
Começa aqui uma nova história.
O personagem pode até mudar,
Mas o Personagem Principal é o mesmo.

Agora numa nova terra.
Numa nova língua...
Numa nova cultura.
Onde tudo se mistura,
Mas tudo é o que é!

Perfeito em sua simplicidade.
Magnífico em sua perplexidade!
Único na experiência...
São Novas Ilhas
Novos Montes,
Misteriosos desertos...

E estou certo de que está apenas começando.
São sorrisos estampados no rosto,
São histórias que ainda vamos conhecer.
São personagens desse novo livro,
Novo mundo
Novo anseio
Novo querer...

E quero! Quero mais!
Queremos mais!
Mais conhecer,
Sentir,
Viver!

E isso é vida
Novo diário de vida
Nessa terra que em meu coração
acaba de nascer!

Allan Cross!

A partir desse momento, um novo diário se inicia. Real e fictício se confundem. Mas é mágico! É real! É profundo. Agradeço ao que de tudo está Acima. E de cima vem nossa redenção! É anseio do coração! É vida! É novidade de vida. Querida, ansiada, desejada, sentida! É o trem da vida que parte, mas reparte novas experiências... Que aqui quero contar... Cantar e sorrir!


26 de janeiro de 2013

EM CONSTRUÇÃO

Nosso Blog estará em Construção por um Tempo e obtendo uma nova roupagem. Obrigado a todos que nos acompanham. 

ALLAN CROSS....