25 de março de 2013

Capítulo 3 - A Chuva Chegou Primeiro


"Let it Rain... Open the floodgates of Haven and..." Michael W. Smith.

Capítulo 3 - 17 a 23 de Março de 2013.

"E a prece deles chegou primeiro" - Essa foi a expressão da minha esposa ao chegarmos no calor da nova Terra. Esse foi o sentimento ao acordar. Mesmo que ela não o dissesse, tal fato já era sentido. A semana iniciava e ali estávamos na Cidade dos 3. Aprendendo... Ouvindo... Sorrindo! E não tinha (E não tem) como não sorrir. 

Novamente revimos vários amigos. Minha esposa estava novamente com sua amiga Quézia*. Além dela, o casal Dani e Lúcio também assim como outros amigos. Minha esposa iniciava seu curso e eu o meu. Ao andar pelas ruas, comércios ou na pequena van, o povo sorria pra gente. Gente de todo o tipo, que trabalha nas plantações, senhores que carregam seus baldes pesados, mulheres com seus véus, homens no seus trajes religiosos... Como é bonita a cultura. Como é lindo ver a semente e as flores desse imenso jardim. A Cidade dos 3 ainda não conhece realmente o pai, nem conhece o filho. Ao nome pai foi dada outra roupagem. Isso é perceptível nas músicas entoadas pela manhã. 

A ansiedade de falar a língua está no peito. O desejo de mostrar que há um sorriso que está além do rosto pulsa forte nas veias. Há outro sorriso que eles não conhecem. Um sorriso eterno. Um sorriso duradouro. Apesar de toda a alegria não queremos nos iludir com apenas a ponta da montanha. Sabemos que ela pode ser grande (e será) para que o filho seja conhecido e honrado e queremos ser parte daqueles que discorrerão sobre a montanha e mostrarão com grande ela é!

...Mas essa Terra já tinha sido molhada. Nós chegamos e os campos estão brancos. Os trabalhadores ainda são poucos. E os poucos ainda precisam conhecer um pouco mais o Pai. Cada um de nós para ele dizer pra gente o que fazer. Ele conhece bem esse trigo. Ele conhece bem a seara. 

Há uma chuva que já tinha sido derramada... E vemos seus efeitos. Nas ruas há sedentos. Nas ruas e praças. Nas praças e templos. Onde vamos há os sedentos e não sabem que essa chuva já tinha sido derramada. Chegamos e sentimos o cheiro da terra molhada (à medida que escrevia esse parágrafo, uma chuva realmente caiu e realmente ao sair senti o cheiro de terra molhada)

Conhecemos uma senhora chamada Fiel*. Ela, uma local e que conhece bem o Filho, tem sido nosso "homem de paz". Ela tem ajudado cada um de nós e junto ao Willian e nos mostraram o que essa Terra de boa tem. Minha esposa e eu conhecemos seu filho. Ryan* é um jovem alegre e também sempre disposto. Como ele fala inglês podemos comunicar com sua mãe através dele, ou mesmo através do Willian. 

Eles nos mostraram nossa casa. Outra senhora chamada Hilda* e sua família nos mostraram cada detalhe e nos ajudaram no aluguel da casa. A casa é grande e poderemos receber muitos amigos e membros da Família. Inclusive aqueles que ainda farão parte dela. 

A casa é grande já que outro casal moraria conosco, mas, provavelmente não virão mais. No sábado foi o mutirão onde reunimos com vários amigos e juntos limpamos a casa. Minha esposa e eu não conseguiríamos sozinhos... Mas como é saber que há uma família perto. Sentamos na sala que será nossa sala de conversas com o Pai e separamos esta casa pra ele! Tudo que fizermos fosse pra Ele! No meio de muita gente e quase ninguém da família.

Depois que todos foram embora sorrimos um ao outro e mais uma vez falamos com o Pai. Nossos vizinhos parecem ser pessoas agradáveis. Na rua uma pequena criança de 10 anos veio conversar conosco em inglês. Foi bom. Voltamos pra casa de Willian. Estávamos felizes, mas bem cansados. Assim foi nosso dia!

Essa foi nossa semana.

*Os nomes e lugares são estão trocados. Algumas cenas fictícias. A História não.

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