Diário Nº 52 – Família. – 18 a 24 de Dezembro de 2011.

Pai, Mae, Minha Irmã e Eu.

Não gosto do Natal. Apesar de cristão, acredito que esta “festa” cristã, vem envolvida com muitas coisas que realmente não tem nada haver com o que seria a real intenção do mesmo. Na verdade nem sei se a intenção por trás disso tem algo profundamente bíblico para que se comemore. Pelo sim, pelo não, eu realmente não gosto do Natal. Respeito quem goste. Eu simplesmente não gosto.

Entretanto, eu sabia que o Natal, esse ano teria um sentido diferente pra mim. Estaria possivelmente reunido com minha família. Os mais próximos do ciclo familiar estariam reunidos. Meus pais, minha irmã, cunhado, três dos meus quatro sobrinhos e eu teríamos uma oportunidade ímpar. E foi. O natal foi mágico pra mim e estive muito feliz quanto a isso. Agradeço a Deus pelo momento mágico em família que tivemos. Algo simplesmente inesquecível e que gostaria que repetisse vezes sem conta.

Apesar de todos os momentos difíceis que enfrentamos, estar em família é um presente que realmente me faz sentir-me privilegiado pelo Senhor. Meu sonho, é estar com Driellen, meus filhos e ser um verdadeiro pai, um verdadeiro marido, e juntos, uma verdadeira família, amando e glorificando ao Senhor com nosso viver em família.

18.12 – Dia Cultural.

Paulo, meu grande e amado amigo me deixou na Barra Funda onde me encontraria com minha noiva. De lá fomos pra Igreja Batista de Água Branca, onde ouvimos um maravilhoso sermão do Pr. Levi. De lá fomos almoçar e depois assistimos o filme O HOMEM DO FUTURO, em minha opinião, um dos melhores filmes nacionais que já assisti.

De lá conversamos um pouco e fomos ao Teatro Municipal de São Paulo, e era a primeira vez que tanto Dri quanto eu fomos ao Teatro Municipal. Assistimos a duas peças de Dança Contemporânea. Um verdadeiro espetáculo. De lá fomos pra Igreja de Driellen, onde seu pastor, Nilton, nos apresentou como futuros marido e mulher. Foi ótimo lá. Dormi na casa de André.

19.12 – Amor.

A segunda foi tranqüila. Passei o dia com meu amor. Conversamos e fomos pra casa de Pr. Nilton. Tivemos conversas importantes sobre minha vida e só me provou ainda mais que Driellen é realmente a mulher da minha vida. Dormimos, Kennya (nossa grande amiga) e eu em sua casa. Foi bom...

20-22.12 – Voltar.

Estive de volta pra Monte Verde. Deixei Driellen e voltei com Kinha e David pra Monte Verde. Foi bom estar de volta, e apesar de não fazer nada, ou quase nada lá, oi bom estar de volta e principalmente estar com Kinha, David e Denis, grandes amigos... Despedi-me de alguns que iam embora pra Bolívia.

23.12 – São Paulo.

Rodoviária do Tietê no dia 23.12.2011 - Lotada!

Sexta voltei pra São Paulo. Encontrei com Tiago e fui buscar seu amigo americano, Walter, no aeroporto. Depois disso passei parte do dia Com Willian e sua esposa Karina, revi o Kell. Voltei pra o Tietê onde fiquei sozinho grande parte do tempo. Pensando e refletindo sobre mim mesmo. Triste, chorei minha angústia algumas vezes no mais profundo do meu ser. Estava cansado e o numero de pessoas ali, chegou a me estressar. Meu ônibus chegou mais de meia hora atrasado. Também não era pra menos! Muito cheia a rodoviária.

24.12 – SURPRESA!

Cheguei às 7:30 da manhã à casa de meus pais em Juiz de Fora. Dessa vez, realmente, consegui fazer uma surpresa pra eles. Passei parte do dia sonolento. Minha mãe e irmã preparavam as coisas para a ceia de natal. Foi demais lá! Além da minha família citada, minha tia Tina e seu namorado, meu tio Beto, esposa Jaque e primo Mateus também foram. Perto do fim, Lohana (prima) e seu namorado Jason, também foram.

Para mim foi um momento mágico. Senti-me bem por estar em Familia. Ter por perto pessoas que tanto amo e que pudemos desfrutar dum momento real de comunhão. Brincamos, rimos, dançamos, desfrutamos. Apesar de nossas diferenças, ultrapassar barreiras que tentam destronar-nos dos planos de Deus já traçados pra nós.

Obrigado, Deus, por minha família.

Fim Do Meu Diário.

Além desse diário, escrevo meu dia a dia em meus cadernos. Sinto como se escrevesse uma história de um livro. Isso faço desde 14 anos! Mais um caderno terminou. 7 meses de escritos sobre pensamentos, feitos, frustrações e alegrias. Verei até onde e quando escreverei sobre mim mesmo.

Que Seja Deus cada dia o Autor de minha história.

Família Reunida na Ceia de Natal
Pais, Irmã, Cunhado, Sobrinhos e Tia

Diário Nº 51 – Alegria – 11 a 17 de Dezembro de 2012



Momento de Devocional da Missão Onde Eu Ministrei Pela Manhã - 15 de Dezembro de 2012 às 09 da manhã

“Portanto não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força.” Neemias 08.10b
 

Qual é a real alegria? O que significa o real sentimento do Senhor? Sei que o Evangelho é mais do que simplesmente “sentir”, mas também o “sentir” realça a Verdade deste. As coisas que o Senhor faz, os momentos de refrigério, os momentos de transformação do Pai que ocorre, sinto que é tempo de colheita.

Acredito que a verdadeira Alegria do Senhor vai além das dores que passamos. Assim como a Verdadeira Paz não significa ausência de guerra, assim também a alegria do Pai manifesta também nos momentos de tristeza, dor ou luta. Apesar de todas as Lutas, vejo Deus se manifestando...

Obrigado Deus por tua alegria. Apesar das dores do presente, já me regozijo pelas vitórias do futuro, ainda que a impossibilidade pareça real, vejo Deus me dizendo pra confiar mais, não lutar com minhas próprias forças, nem dar jeito naquilo que não posso lidar com minhas próprias forças.

Grandes Amigos de Suzano

11.12 – Ministração.

Minha semana começou com duas mensagens. Três na verdade. De manhã preguei no culto da Igreja Batista Tabernáculo em Suzano.  Logo após, falei numa aula aos jovens. Na parte da tarde enquanto estudava pra pregação da noite, Ricardo, um grande amigo foi pra estar conosco na casa do Márcio. Foi muito bom revê-lo.

Meu Amigo Ricardo. rsrs

À noite ministrei sobre João 15:12-20 E o titulo da mensagem foi “A Quem Você Pertence?”. Foi bom estar com aquela igreja e ver pessoas adorando a Deus. Ouvi um hino que há muito não escutava: LOUVE ADONAI. Me alegrei por louvar ao Senhor com esse hino outra vez e relembrá-lo.

Voltamos pra casa do Márcio e fui dormir logo devido ao cansaço do dia... Foi bom estar ali.

12.12 – Na Casa de Minha Noiva.

Pela manhã tomei café da manhã com Márcio, Pastor Fran e seu discípulo Willian. Foi ótimo estar ali. Conversamos bastante. No trem compartilhamos de Cristo com uma moça grávida. Levei Dri e seu pequeno irmão, Cris, ao Cinema e foi ótimo estar junto em família. J

13.12 – Alma.

Deixei a casa de Dri em Mauá e fui pra São Paulo. Durante o dia compartilhei de Cristo com duas pessoas e sinceramente, nossa conversa foi tão intensa que parecia que eu via a alma de quem eu conversei... Sinceramente eu vi! Fiz uma bela amizade com um deles. Fui radiante encontrar-me com Pablo, meu grande amigo que vai pra França...

PABLO.

Pablo é um dos melhores amigos que tenho, com quem compartilho coisas mais profundas de minha alma. Com ele, pareço ver a materialização de Tiago 5.16. Ele segue no seu caminho missionário juntamente com sua esposa Patrícia por quem rego profundo respeito, carinho, admiração e amor... Esse casal tornou-se nesses 7 anos, mais do que amigos, verdadeiros irmãos.

Ao pensar no Pablo, sinto o quanto foi bom estar ao seu lado e o quanto as lágrimas queriam vir. Só tenho a agradecer aos amigos a verdadeira amizade que o Senhor fez brotar nesse período. Até breve meu irmão.

14.12 – Monte Verde.

Pablo foi comigo até a rodoviária do Tietê. Despedi-me dele e fui rumo à Monte Verde. Chegando lá, dormi um pouco e depois arrumei meu quarto.

15.12 – Culto.

Ministrei pela manhã ao pessoal e foi bom estar com eles. A alegria de Servir ao Senhor vinha hora a hora como uma torrente de águas. Como foi bom e como é bom estar diante do PAI. Obrigado Senhor.

16.12 – São Paulo Outra Vez.

Desci com Flávio “Favela” pra São Paulo assim como com Michel e Daiane. Encontrei-me com Ton, meu amigo e passei a noite em sua casa. Foi Bom estar com ele.

17.12 – Casamento.

Passei o dia com Danilo e conversamos muito. Falamos sobre o futuro e minhas ideias em relação ao casamento. Foi ótimo poder compartilhar com ele. À tarde fui pra casa de Susi onde revi Anny, Gilvan, Johnatas, Ednalva e de lá fomos ao Casamento de uma das missionárias da Horizontes; Cici. Foi muito bom estar no casamento deles.

Revi a galera e é claro Driellen. Nos divertimos um pouco e depois que o pessoal voltou pra Mauá, meu amigo, mais que irmão, Paulo me buscou na igreja e fui pra sua casa. Passamos um bom tempo conversando...

Ver Deus renovando nossas vidas com a Alegria de estar em Sua Presença é o melhor de tudo. Sobre isso nossa conversa foi direcionada. Foi ótimo compartilhar com Paulo muitas coisas. Somos amigos e Paulo é uma pessoa muito importante pra mim!

Ministrando Para os Missionários em Monte Verde

Diário Nº 50 – A Decisão de Nosso Casamento – 04 a 10 de Dezembro de 2012

Minha Família, Driellen e Eu... Dias Especiais em
Juiz de Fora - Niver do Meu Pai

Uma semana especial se deu diante de Driellen e eu, diante de Deus, diante das pessoas que são importantes pra nós. A questão de nosso casamento... Dia 24 de Setembro tornamos oficial nosso relacionamento que já havíamos orando, ainda que pelas regras da missão não pudéssemos falar sobre nossos sentimentos.

Mas é claro, quando se ama, mesmo calado, se sabe... Afinal, olhos podem dizer mais que mil palavras...

Nessa semana, especificamente, decidimos a data. Agora, passaria um processo incrível de várias pessoas pelas quais deveríamos dizer, família, líderes, pastores até que tivéssemos a Bênção de todos que são importantes pra nós e de todos que estão sobre nós.

Além disso, foi a nossa despedida de Juiz de Fora. Fizemos grandes amigos e tivemos promessas de Deus pra nossa caminhada. Que o Senhor cumpra seu propósito em nós e é esse nosso desejo mais ardente agora...

04.12 – Última Ministração.

Passamos o dia em uma igreja num bairro distante onde mora meu pai. Apesar de uma igreja pequena e humilde fiquei totalmente impactado com o carinho dos irmãos para conosco. Ali vi realmente a atenção de todos os irmãos para conosco. Isso foi muito impactante. Eles realmente prestavam atenção e estavam realmente “degustando” o que se ensinava. Foi gratificante se comparado com o que vivemos no sábado anterior.

À noite o pastor Marco decidiu não levar-nos para a Igreja pra deixar eu passar com meus pais já que os últimos 12 dias foram bem corridos e não tive quase tempo algum com eles. Foi bom. Vimos a vitória do Corinthians. Nos divertimos bastante, rimos, conversamos e fomos dormir depois de meia-noite.

05.12 – Bye Juiz De Fora.

Visitamos as ultimas pessoas que deveríamos. Pr. Marco, Pr. João Batista, Pr. Marco Mello, Pr. Carlos, Missionária Marisa e o pastor que nos chamou à sua casa, nos marcaram bastante além é claro de Indayara, esposa de pastor Marco e suas filhas. Eles tornaram-se especiais pra nós pelo carinho dedicado à nós.

Despedi do meus pais e pastor Marco nos levou à rodoviária. Saímos por volta das 21 horas de lá. A semana começaria com uma série de conversas sobre nosso casamento e assim foi...

06-08.12 – Testemunho de JOHN*

Dri, Denis e eu chegamos às 3 da madrugada na estrada de Camanducaia (Fernão Dias). O taxista Leandro nos buscou lá e fomos pra base. Iria pra São Paulo, mas decidi não ir. Os amigos que temos ali é sempre muito reencontrar.

Ouvimos o testemunho de John, Missionário numa região muito fechada ao Evangelho. Ouvir seus testemunhos nos 03 dias seguintes. (terça à sexta) foi forte demais. Meu coração e o de Driellen estiveram muito impactados quanto ao seu testemunho. Choramos, oramos e estamos dispostos ao que Senhor quiser.

Conversamos com algumas pessoas sobre a data do Nosso Casamento. Ele Ocorrerá no dia 07 de Abril, se assim Deus quiser...

Nossos líderes aprovaram e agora seria tempo de anunciarmos ao pastor de Driellen e nossas famílias. Eu liguei pra minha e eu, junto à Driellen, falaria à sua.

Márcio, Vanessa, sua esposa e nosso amigo Ricardo. - Suzano

09.12. – Suzano.

Estava indo pra ministrar em Suzano na sexta. Saí na parte da tarde e fui encontrar-me com Márcio. Despedi-me de Felipe, meu amigo missionário que voltara da África do Sul. Fui pra casa de Márcio e de lá pra casa de Lúcio onde comemoramos o aniversario de Magda. Estávamos Márcio e Vanessa, Magda, Lúcio e Kátia, as crianças e eu... Foi bom...

10.12 – O Pedido.

Passei o dia no Márcio. Foi bom. À tarde, minha sogra, Leninha, buscou-me na casa de Márcio junto ao Cris, meu cunhado de apenas 05 anos. Fomos à Santo André e lá encontramos Driellen e todo o Uniasia fazendo uma despedia... Foi bom lá e vimos John pregar novamente.

Fomos pra casa de Driellen e lá, à mesa, junto ao Cris, seu irmão, Leninha sua mãe e Marcelo seu padrasto, fiz o pedido de casamento à ela. Confesso que foi diferente, mas muito bom! Que Deus nos abençoe e muito!

O SENHOR EM MINHA VIDA.

Essa semana terminei minha leitura Bíblica Anual. Além disso, tem levantado pelas madrugadas e orado ao Senhor por tudo que Ele tem feito e clamado dia após dia pra que Ele cumpra Seus propósitos em minha vida. Deus é bom demais e tenho Adorado clamando pra que não haja mais altos e baixos em minha vida como sempre teve... Creio que Ele tem respondido! Obrigado Senhor. Como preciso disso!

Semana corrida e cheia de muitas surpresas. Agradeço ao Senhor pelo carinho dispensado a nós. Louvado Seja o Senhor...

Família de Minha Noiva Na Noite do Meu Pedido :)
Amo Vocês

* Nome Fictício

Diário Nº 49 – Juiz de Fora, A Cidade de Minha Infância - 27 de Novembro a 03 de Dezembro de 2011

Juiz de Fora tem muitas histórias sobre mim. Morei várias vezes nessa cidade, indo e voltando para o Rio de Janeiro. Dessa vez, seria muito importante estar lá em Juiz de Fora. Além da Mobilização que faríamos e ministrarmos em várias Igrejas, Driellen, minha noiva, Conheceria minha família. Foi amor à primeira vista, Graças a Deus. Além disso, decidimos nossa data de casamento. Tivemos conversas profundas, mesmo em meio à correria das ministrações.

Foi uma semana intensa. Sustos e livramentos. Lágrimas derramamos nessa semana. Mas o Pai nos dirigiu essa semana e isso foi muito bom.

27.11 – Lágrimas

Logo cedo levantamos Alesson, Driellen e eu fomos junto ao pastor Marcos Aurélio que nos buscou na casa de meu pai. Passei o dia dando aula. Estava realmente cansado. De lá fomos pra uma determinada igreja na cidade onde eu ministraria. No meio do caminho, o pneu do pastor Marco rasgou e ficamos na pista, até que os irmãos da igreja vieram no buscar.

Alesson ficou ajudando o pastor Marco e chovia. Fui com Driellen pra igreja. Ao chegar lá, sentia algo estranho. A igreja era grande, mas havia poucas irmãs (a maioria senhoras de idade) e algumas crianças e os obreiros que estavam no púlpito. Já tínhamos chegado atrasado devido aos contratempos e comecei a pregar.

Nesse momento uma profunda tristeza invadiu meu peito. Eu comecei a sentir uma dor estranha... Era como se eu sentisse uma dor por aquelas pessoas que estavam ali, como se elas estivessem sendo massacradas de alguma maneira e esse “massacre” viesse de palavras do púlpito. Eu senti raiva de estar ali no púlpito e desci e comecei a dizer que a Igreja era a Noiva de Cristo e “ai” daqueles que a estivessem maltratando... Ali era uma gota diante do que estão fazendo com a Igreja de Cristo. Eu percebia aquilo claramente. Chorei como uma criança...

Fomos para casa e Driellen e eu estávamos muito pensativos. O tempo que eu estive pregando, Driellen ficou de joelhos orando e intercedendo por mim. Ela sabia desde o principio que algo não estava bem. E sinceramente nem eu sabia o que não estava bem. Fomos pra casa e eu profundamente triste com um sentimento, aparentemente, sem explicação.

28.11 – Susto e Livramento.

O lugar que meus pais moram não é um dos melhores. Antes de contar o que aconteceu preciso compartilhar que eles moram num prédio em construção onde meu pai trabalha. Como eles não têm casa, eles moram num espaço de dois cômodos cedidos pelo empresa pra que ao passo que ele toma conta do local, eles tenham onde ficar até conseguirem a terminar sua própria casa. Esses dois “cômodos” são separados de todo o resto por madeiras... Foi ali que ficamos esses dias...

Meu pai começa sua carga de trabalho pela manha, por volta das 5 da manhã e termina bem tarde. Por volta das 6 da manhã fui acordado por minha mãe num alvoroço dizendo que ele havia caído no fosso do elevador em construção. O susto foi terrivelmente grande e corremos. Como havia chovido o dia anterior amenizou a queda. Ele caiu de cabeça e deu pra ver o corte. Quase morreu afogado. Eu tremia. Driellen e eu o levamos ao hospital e passamos parte do dia com ele e depois ele ficou internado.

Passamos o dia preocupado e orando por ele. Fomos pra igreja onde ministrei. Ligamos pro meu pai e descobrimos que ele passava bem. Começamos a planejar nosso casamento. À noite Minhas tias e prima estavam lá e no fim da noite meu pai foi liberado e apareceu lá. Ficamos tranqüilos.

29-30.11 – Dias Agitados.

A terça e quarta foram dias onde pudemos estudar para ministrar à noite. Corremos pra lá e pra cá nesses dias, mas gosto de dias assim.

A Partida de Alesson e a Chegada de Denis.

A amizade com pastor Marco e sua esposa Iandayara foi um grande presente de Deus pra nós. Eles quem nos levavam pra lá e pra cá nesses dias. Pela madrugada Denis, meu amigo de Brasília, chegou pra substituir Alesson que na parte da tarde foi embora de volta pra Belém, sua terra.

Na ida pro aeroporto, tivemos um problema. Um contratempo por falta de informação nos fez ir pro aeroporto errado. Tivemos que pagar caríssimo por um taxi pra nos levar a um aeroporto na região da Zona da Mata. Graças a Deus deu tempo dele pegar o vôo da Azul. Voltamos e ainda deu tempo de ir a uma igreja de uma missionária onde realmente gostei muito dela. Foi muito bom!

01.12 – Um Ato de Carinho.

O fia foi tranqüilo. Tivemos duas igrejas à noite e nos separamos. Preguei sozinho numa igreja e ao final do culto todo mundo da igreja, incluindo o pastor me deixaram na porta da igreja. A igreja ficava de frente pra uma estrada e fiquei sentado debaixo de uma marquise. Chovia e fiquei ali pensando e refletindo sobre muitas coisas.

Pensava em Deus até o ponto em que pastor Marco me buscou e fomos pra casa do pastor onde Denis e Dri estavam. Ele nos levou em sua casa, oramos e ele nos ofertou. O jeito que ele nos fez foi interessante. Um ato de carinho mesmo que me tocou. Não pela questão do que ele nos deu, mas o que ele nos falou e maneira que fez foi realmente tocante.

02-03.12 – Aula.

Sexta foi o único dia que não tivemos culto. Passamos o dia em casa e passeei um pouco com Driellen. No dia anterior dormimos no pastor Marco e no dia seguinte passamos ate quase o fim da tarde com ele e sua família.

À noite fomos pra casa de meu pai. No Sábado, nós demos aula em uma igreja onde tivemos um mau tratamento por parte da liderança da igreja. Fiquei de certa forma frustrado. Pastor Marco ficou triste, mas disse pra não ligar pra esse tipo de coisa, já que estamos acostumados de certa forma. Revi meus primos no fim da aula e a noite não fomos à nenhuma igreja. Foi bom...

Os dias passaram muito rápidos, mas foi muito bom. Foi uma semana de sustos, lágrimas, medos, conversas, frustrações  e reflexões. Mas em tudo o Pai foi Presente. Isso realmente abençoou nosso coração!

Diário Nº 48 – Meu Amor, Meus Amigos, Minha Família – 20 a 26 de Novembro de 2011.

Sempre digo que as pessoas que Deus tem me dado na caminha são um dos maiores presentes que posso receber! Não tem sido diferente em nenhuma cidade por onde passado. E realmente tenho ido a muitas!

Deus, obrigado pelo carinho de cada amigo e da cada pessoa tão importante pra mim!

20.11 – Catanduva, Meus Amigos Daniel e Kézia.

Levantamos cedo e logo pela manhã ainda tivemos culto onde ministrei uma palavra. Após isso despedi-me do pessoal e Carlão me levou, junto ao Henrique, amigo que fiz na rede ao ponto de encontro onde Daniel me buscaria.

Daniel me buscou junto ao Wand que conheci nesse dia. Fomos até Catanduva, deixando Rio Preto, conversando sobre as coisas do Senhor. Ali sentíamos Deus! Chegamos à casa de Daniel e Kézia, sua esposa, havia preparado um almoço maravilhoso. Ele levou-me a casa de seu pastor, um jovem pastor apaixonado por Jesus. À noite fui á igreja Raiz de Davi e ministrei lá fazendo muitos amigos.

Após isso, fomos ao Mac com os jovens e tivemos boa comunhão e depois na casa de outros irmãos. Conversei com Daniel até tarde sobre a Bíblia. Foi muito bom estar com eles.

21.11 – Despedida.

Pela manhã Daniel me levou até a estrada onde reencontraria com Tio Zé para a carona até Bragança. Ao despedir-me de Daniel foi “punk”. Sabemos que ali nascia uma amizade real no coração do Pai para nós. Talvez essa seja a melhor maneira de expressar o momento. Tio Zé, juntamente com tia Ana e Lane me deram uma carona até Bragança. De lá fui pra Suzano na casa do Márcio e Vanessa. Foi ótimo estar com eles e seus pastores.

Conversamos até tarde e falamos sobre uma Ministração sobre Missões.  

22-23.11 – Pessoas e Pessoas.

Às 6 da manhã, Danilo, outro amigo de Suzano, antes de ir pro serviço foi à casa de Márcio me buscar pra tomarmos um café juntos. Fomos a uma padaria e lá conversamos, já que tinha quase dois anos que não nos víamos. Graças a Deus, meus amigos são realmente amigos pra sempre. Mesmo que leve anos sem vê-los, o reencontro revela que o amor e a amizade continua os mesmos. Voltei pra casa de Márcio e Lúcio me levou até a estação pra eu ir pra Sampa.

Passei o dia em São Paulo. Almocei com meu amigo e pastor Márcio. Foi ótimo estar com ele. Mais tarde reencontrei com Reinaldo e compartilhamos muitas coisas. Apesar de nossas diferença de crenças, não foi barreira alguma pra nascer uma amizade muito gratificante.

À noite fui pra casa de Susi e revi Dani, Kátia e Gilvan. Caminhava nas nuvens diante de tudo que havia ocorrido e no caminho ainda puder falar de Jesus pra alguém que me havia pedido dinheiro. Orei por ela ali na rua mesmo.

No dia seguinte foi muito bom, mas disso falo mais abaixo. À noite, estávamos Driellen, Alesson e eu nos preparando pra irmos pra Juiz de Fora.

24-26.11 – Família.

Nós chegamos bem cedo em Juiz de Fora. Finalmente meus pais conheceram Driellen e foi muito bom. Meus pais moram num lugar cedido pelo pessoal de uma empresa onde meu pai trabalha, dentro de um prédio em construção. Apesar das dificuldades, nada foi empecilho pra nos regozijarmos por estarmos juntos.

Chegamos na quinta e à noite o pastor Marco Aurélio nos levou pra duas igrejas onde ministramos sobre Missões. Dri e Alesson foram à uma igreja e eu outra. Foi muito bom.

Na sexta, a mesa coisa ocorreu. Durante o dia, meu pai e eu decidimos trazer de alguma forma minha irmã. Minha intenção era por ser aniversario do meu pai e pra que ela conhecesse minha noiva. Á noite ministrei na igreja da pastora Maria Helena e do Pastor Ronaldo. Falar sobre Jesus e a necessidade missionária é sempre bom demais. Ao final do culto, o Senhor usou a pastora pra falar comigo. Amo demais pastora Maria Helena. Já a conhecia e estar com ela é sempre bom demais.

No sábado saímos bem cedo. Pastor Marco nos levou pra uma igreja onde demos uma palestra o dia todo sobre missões. Havia cerca de 10 pessoas. Mas falar o dia todo me fez perder quase a voz toda na parte da noite. À noite não falava quase nada.

SURPRESA!

Meu pai faria aniversario no dia seguinte, mas compramos um bolo pra ele. 59 anos ele fez. Foi a primeira vez que fazíamos uma surpresa como essa. Além disso, minha irmã, sobrinha e o filho da minha sobrinha (meu sobrinho neto) estavam aqui vindos do Rio de Janeiro. Foi tão bom. Alesson, Driellen minha noiva e minha família. Chovia... No meio de tantas dificuldades, ainda sim é maravilhoso ter a família. Que Deus possa sempre abençoar-nos e restaurar nossas famílias... Fui dormir por volta das 21:30hrs. cansado das ministrações... Mas o dia terminava de uma forma maravilhosa e estava muito feliz...

23.11 – O Dia Com Meu Amor.

Saí pela manhã com Gilvan e Susi e fui pro Tietê encontrar-me com Driellen comemorar 2 meses de compromisso. Passamos o dia juntos, almoçamos, fomos ao cinema e caminhamos um pouco pelas ruas de São Paulo. Foi muito bom estar com ela. A Driellen é uma pessoa especial pra mim e realmente, estar com ela é mais que um presente. Não mereço tal dádiva, mas o Pai olhou pra mim e me abençoou tremendamente, Obrigado Jesus! Obrigado Driellen...

Família, Amigos, e um verdadeiro Amor. Se todos esses estão centrados e firmados no Senhor, o que um homem pode querer? O que mais poderemos querer diante do Pai? Apesar de todas as agruras que enfrentamos, apesar de toda dor que temos ou mágoas, ou dificuldades, ou tristezas, quando se tem o que importante e se dá valor ao que realmente é importante... A felicidade é uma realidade!

Meu amor, meus amigos, minha família, meu Senhor... Que dádiva tenho eu!  

Diário Nº 47 – O Valor de Uma Alma – 13 a 19 de Novembro de 2011

 “O maior medo de um religioso é ser livre, pois ele acha que sendo livre ele se torna um pecador. Medo, e medo em abundância nos dirá que não estamos aperfeiçoados no amor, mas estamos aperfeiçoados na culpa.”  Deivid Borges.

Algo que me chamou, ainda no início da semana, me fez refletir mais uma vez sobre a pregação do Evangelho e a conversão. Precisamos, sim, crer totalmente que o único caminho para o céu é Jesus. E isso é o clímax da alma. O momento em que realmente a alma se encontra com seu Criador. O momento em que o poder do pecado é totalmente anulado pela Graça derramada através do sacrifício de Cristo.

Ainda no domingo vi uma pessoa receber Jesus em prantos e me alegrou muito.

13.11 – Recebendo a Cristo.

Passei a manhã e metade da tarde estudando a Bíblia e orando preparando aquilo que ministraria à noite na igreja Assembléia de Deus em Guarulhos. A família de Mônica, esposa do meu amigo Jorge, foram extremamente receptivos. Eu fiquei realmente feliz por estar naquela família.

À noite ministrei na Igreja e enquanto falava de missões e expunha as fotos do campo missionário percebi um rapaz que chorava durante aquilo que falávamos. Pensava que ele chorava por estar “tocado” pela necessidade do campo. Ao terminar, passei para o pastor e ele disse pra que eu fizesse o convite para a confissão pública de que aquele que não cria, passava a crer em Jesus Cristo.

Fiz o convite e esse rapaz que chorava, foi à frente em prantos e oramos por ele. Meu coração se alegrou muito. Ver alguém impactado pela Palavra do Pai e ver o trabalho do Espírito do Senhor sobre uma pessoa é impressionante.

Voltamos pra casa e conversei muito com a família de Mônica e ganhei uma agradável amizade com Marcelo, seu irmão.

14.11 – Em São Paulo Com Meu Amigo Adailton.

Estar em família é muito bom. Estar com a família de Monica e Jorge foi gratificante. Decidi ficar um pouco mais e ao final da manhã fui pra São Paulo. Encontrei-me com Marcone, amigo de Adailton que me levou pra casa dele. Adailton chegou e passamos boa parte do dia juntos. Conhecemos Reinaldo e fizemos uma ótima amizade com ele.

15-17.11 – Monte Verde.

Saí cedo da casa de Adailton e na rodoviária revi Deivid, meu grande amigo e irmão que vinha do Rio. Ficamos uma hora juntos, mas quando se encontra com um amigo, mesmo minutos se tornam horas de agradável conversa e sorrisos, mesmo quando compartilhamos situações difíceis. Fiquei muito feliz estar com ele. Dali parti pra Monte Verde.

Presença de Deus.   

Na quarta fomos pra casa de Vanessa. Saí da base sozinho, pois o pessoal já estava lá. Enquanto ia, estava ouvindo meu MP4 com alguns louvores. Sentia a agradável Presença de Deus ali. Cheguei na casa deles e disse que compraria uma coca cola pra jantarmos. Quis ir sozinho e fui louvando ao Senhor e sentindo Sua Presença na deserta estradinha da Rua Taurus (cerca de 5 Km ida e volta até a casa de Nessa). Como queria que aquele “sentir” ao terminasse nunca...

Jantando, tivemos uma agradável comunhão com amigos que são realmente importantes pra mim: Marco, Nessa, Nando, Dani, Rose e Julinha. Não há como não sentir-se como família com aqueles que partilham da mesma fé em Cristo Jesus.

Viajaria na quinta, mas não deu certo. Ainda sentia muitas dores na costela. Arrumei meu quarto além de arrumar as malas pra viagem que duraria cerca de 20 dias.

18.11 – Adriano e João.

Meus amigos Adriano e João foram visitar a base. Passamos um dia tranqüilo juntos. À noite eles me deram uma carona até Bragança onde me encontraria com tio Zé. Ele me deixou em sua casa, e revi tio Zé, tia Ana e Lane. Jantamos juntos. Nos preparamos pra viajar de madrugada rumo à São José do Rio preto.

19.11 – A Rede de Amigos.

Saímos de carro ás 4 da madrugada de Bragança Paulista. Chegamos lá de manhã cedo. Jeferson, meu amigo e missionário de Burkina Faso estava lá. Foi ótimo revê-lo. Toda a vez que estamos juntos, sempre nos alegramos e animamos um ao outro em relação às missões. 

Estávamos num sítio cheio de árvores frutíferas, principalmente manga. Um adorável momento de comunhão com Deus e os irmãos que chegavam de vários lugares como Uberlândia, São Paulo e cidades vizinhas. Ouvimos missionários do Egito e Índia. Gente conhecida e que conheci naquele dia. Fomos dormir bem tarde.

Um maravilhoso Sábado em Deus. O domingo me reservaria um agradável reencontro e o descobrir de mais uma parte da família do Senhor...

Diário Nº 46 – Morrer é Preciso – 06 a 12 de Novembro de 2011

“A questão não é se morremos, mas se morremos de modo a produzir muito fruto” John Piper.

“Para mim Deus é o grande desconhecido. Acredito nEle, mas não o encontro.” Adoniram Judson.

No meio cristão evangélico há o sofisma de que temos super-heróis da fé; homens que oram e fogo cai do céu. Oram e pessoas levantam dos túmulos. Sim, pode até existir esses homens que no poder de Deus o fazem, mas não podemos pensar que esses caras não possuam algum tipo de luta dentro de si. Eles lutam, sim, contra alguma escuridão. Eles lutam, sim, contra alguma dor.

Cada homem na face dessa Terra, cristão ou não, está diante de situações que o fere. Algo que quer deixá-lo no chão. O “passageiro sombrio” como, na ficção, o Serial Killer Dexter chama sua escuridão.

Existe também na luta do cristão de saber que pra fazer a vontade de Deus precisa morrer pra que os frutos apareçam. Seja na metáfora. Seja literalmente. É a guerra interior que aparece diante das dores como na vida do missionário Adoniram Judson ao perder sua família mesmo fazendo a obra de Deus.

A luta de querer ser melhor e a angústia que nos puxa pra baixo fazendo aparecer a tentativa de esconder tal guerra na máscara da religiosidade.  É a noite escura da alma de São João da Cruz. São nessas horas que precisamos parar de buscar os paliativos e realmente clamar a Deus, mesmo na angústia, mesmo na descrença, mesmo em meio ao pecado, em meio a dor, em meio a solidão, em meio a noite escura da alma, ao lado do passageiro sombrio, na desavença do ser, no orgulho do “eu”...

Clamar ao único que entende aquilo que não entendemos. Ao único que realmente pode estar ali. Na mais profunda dor inimaginável da alma que Ele possa estar presente sentado ao lado, ouvindo, entendendo e, mesmo calado, trabalhando (ainda que pareça clichê). Oh quão maravilhoso é o surgimento da Presença de Deus (ainda que Ela esteja sempre lá) nos mais terríveis momentos de solidão e trevas! Mais uma vez isso demonstra sua Maravilhosa Graça. Mais uma vez provei isso essa semana.

Dessa vez o declararei mais nitidamente. A dor não foi fácil, mas a Presença de Deus nessa semana me trouxe lágrimas, me trouxe esperança e me fez tocar mais uma vez na Sua incomparável Graça. Falar é fácil, seja compartilhando com outros ou pregando nas igrejas, mas Deus nos convida a parar de falar um pouco e a crer mais! Ele me convidou e eu aceitei esse convite...

06.11 – Minha Costela.

Cheguei a Campinas pela manhã vindo de Apiaí. Fui direto pra casa onde as meninas da missão estão hospedadas junto à Driellen. Mas fui direto dormir já que não havia dormido da viagem de Apiaí à São Paulo. Só vi a hora que meu amor apareceu, me deu um beijo no rosto, e foi fazer um encontro missionário. Mais tarde tive que levantar e ir ao ensaio com o pessoal da 8ª Igreja do Nazareno. Ensaiaríamos uma peça teatral chamada Segurando as Cordas. Uma pantomima na verdade.

Ensaiamos. No meio do ensaio, numa posição errada, enquanto eu interpretava o papel de Jesus sendo crucificado, me joguei e cai em cima do meu amigo que estava agachado. Minhas costelas foram direto no seu joelho e fiquei uns segundos sem poder respirar. Senti tanta dor e pensei que tinha quebrado.

Mesmo com dor continuamos o ensaio e à noite apresentamos a peça. Foi muito bom. Vi muitas pessoas ouvirem o chamado de Deus às missões. Driellen e Mireli foram adotadas pela igreja para irem ao campo missionário o que fiquei muito feliz. A dor continuava. Ficamos juntos, Dri e eu após o culto.

07-09.11 – Monte Verde.

Passei a manhã da segunda com Driellen e as meninas e na parte da tarde voltei pra base. Tive um contratempo ridículo na rodoviária de Campinas. Cheguei em cima da hora pra pegar o ônibus pra Camanducaia, mas o motorista não me deixou entrar. Fiquei extremamente irado com ele. Cheguei mais tarde do que gostaria em Monte Verde além de pegar um ônibus a mais.

Os dias passaram tranqüilos. E com poucas pessoas na base o tempo livre me fez refletir e meditar mais na Palavra de Deus e orar um pouco mais.

10.11 – O Impacto de Daniel.

Estou quase terminando minha leitura anual da Bíblia. Na verdade uma leitura semestral, pois eu mesmo dividi os capítulos da Bíblia de uma maneira que lendo de 04 a 06 capítulos por dia eu a termine em seis meses. Essa semana era a semana de Daniel. Como a leitura me fazia regozijar!  Apesar de já tê-lo lido várias vezes, essa fora especial. Eu parecia realmente provar mel ao paladar. Foi maravilhoso.

Li Daniel e sabendo que ministraria em São Paulo no domingo, senti como se o Pai me direcionasse a estudar esses textos e sobre eles ministrar nesse dia. Tal impacto me fez prostrar diante do Pai mais intensamente no dia seguinte.

11.11 – A Visitação.

Quebrantado. Talvez seja essa a palavra. Talvez seja a melhor para expressar o que aconteceu no meu quarto. As lutas diárias estão aí. Perdas. Dores. Lágrimas. Angústia. Escuridão e Luz. Às vezes passamos momentos em que parece que o Pai está em silêncio. Mas não somente isso, parece que ele não está dando atenção suficiente ou nenhuma às nossas aflições.

À noite, sozinho em meu quarto, após ler o livro de Daniel e algumas páginas do livro de John Piper “Completando as Aflições de Cristo”, algo me impulsionou a orar e durante duas horas não consegui fazer outra coisa. Orava, clamava, intercedia, louvava ao som de Thalles Roberto... Meu Deus! Como expressar tal visitação? Naquele instante sentia que as trevas de minha alma se dissipavam. Era como se uma Luz brilhasse na mais torpe escuridão. E brilhou! Sinceramente não queria sair de lá. Não queria “descer” de lá.

Embora oremos todos os dias e leiamos a Palavra todos os dias (ou tentemos ao menos), momentos como esses podem ser extremamente raros. Mesmo “trabalhando” para o Pai, muitas vezes não “deixamos” Deus ser Deus em nossas vidas. Não damos o tempo devido ao Senhor e nos enchemos de tudo menos da Presença do nosso Pai.

Ali foi momento de oração, de choro e de clamor. Queria que aquele momento não acabasse. Queria que aquele momento fosse eterno. Explicá-lo... Impossível. Mas estar na Presença de Deus, perto da Luz, longe das Trevas é uma grande dádiva que o Pai nos dá... Não queria dormir, não queria outra coisa que não fosse Aquela Presença. Sozinho, eu e meu amigo Jesus compartilhamos tanto... Só soube chorar...

12.11 – Reencontrando Meu Amigo Jorge.  

Pela manhã, Margareth e Mark me deram uma carona até São Paulo. Como Jorge só chegaria mais tarde, eu fiquei por ali na rodoviária do Tietê e fui ao Shopping D e lá vi o filme Gigantes de Aço. O filme muito bom, mas infelizmente no Cinemark o filme travou duas vezes e parecia que eu estava vendo um filme pirata!

De lá fui pra Engenheiro Goulart onde me encontrei com meus amigos da Assembléia de Deus do Pira e foi muito bom estar lá. Jorge me encontrou e levou-me pra sua casa em Guarulhos. Ele e sua esposa e a família de sua esposa me receberam muito bem e fiquei super feliz em estar com eles.

A semana terminava me fazendo meditar muito sobre tudo que vivi ao lado do Senhor e no dia seguinte o PAI me reservaria um dia especial me fazendo ver algo que há muito não via. Obrigado Senhor...

Leitura Bíblica da Semana: Daniel 01-12; Apocalipse 01-06.

Livro da Semana: Completando as Aflições de Cristo de John Piper.

"ESCURIDÃO"

"Diante da escuridão que cai sobre nossas almas,
 Deus derrama da Sua Graça...

Embora apenas uma gota dessa Graça fosse o suficiente
Para purificar-me de todo o mal,
... Ele escolheu derramar um oceano sobre mim.
Não que não haja poder em 'apenas' uma gota,
E não tivesse poder suficiente em Seu Amor e Sua Graça,
Mas um oceano é derramado,
Pra que eu perceba se há sede suficiente em mim
Pra beber dessas águas,
Mergulhando profundamente nesse Oceano.

Percebo nessa batalha,
Que a guerra não é meramente da Luz conta a Escuridão,
Mas a luta que existe dentro de minha própria alma
É entre o prazer que sinto na Luz,
E o prazer que sinto nas Trevas.

A graça é mar que lava,
E luz que ilumina a escuridão do meu pecado,
E que me faz querer ser purificado,
Na única cor que que apaga as manchas do mal,
O Vermelho daquele Sangue Santo
Derramado naquela Cruz.

Oh! Graça que me alcançou.Obrigado Deus por teu Infinito Amor..."

Alan Vieira

Diário Nº 45 – Doente – 30 de Outubro a 05 de Dezembro

Entrada da Caverna Santana

Essa semana seria uma semana bem difícil pra mim. Cai de cama e apesar disso viajei assim mesmo! De qualquer maneira, apesar disso, foi uma semana incrível e fiquei feliz demais! Deus me fez rever grandes amigos e fazer coisas que sou apaixonado! Foi simplesmente incrível!

30.10 – A 8ª Igreja do Nazareno de Ouro Verde.

É incrível como esse pessoal dessa igreja é maravilhoso! O jeito com o qual tem tratado das meninas que lá estão é incrível. Assim como tem me tratado também quando volto lá.

Domingo foi um dia tranqüilo. Fomos de manhã a uma igreja no centro e Driellen e eu almoçamos com seus amigos que a tem ajudado em missões. Driellen foi ministrar numa igreja enquanto eu fiquei na oitava. Lá foi muito bom estar em comunhão com os irmãos.

31.10 – 02.11 – Doente em São Paulo.

Passei a manhã com a Driellen, mas já dava indícios de que ficaria enfermo. Achei que estava cansado, mas na verdade eu tava ficando doente. Fui pra São Paulo encontrar-me com um amigo e acabei não logrando contato com ele. Comecei a passar mal, com febre e dores no corpo. Fui pra casa de um amigo chamado Paulo.

No dia seguinte passei em sua casa e fiquei de cama o dia todo. À noite, mesmo doente, fui encontrar-me com Susi, amiga mãe, e entreguei-lhe algo que ela daria pra um amigo missionário que iria pra Ásia no dia seguinte. Naquela noite ainda fui pra casa de Samuel, pois estava um pouco melhor, mas ainda estava com o corpo pesado.

Na quarta, fui pra um congresso de Missões na Igreja Pentecostal da Bíblia junto ao Samuel, meu amigo.  Falei um pouco, mas ainda estava mal e não consegui concentrar muito no que falava. De lá, fui pra Barra Funda e de lá, pra Apiaí.

03.11 – Curitiba.

Casa que ficamos na Pousada Hanna

Wesley e Eu no rio ao lado da Pousada

Cheguei na madrugada de quinta em Apiaí e Wesley, meu amigo, me buscou lá na rodoviária. Dormi um pouco e ainda de madruga, ele, seu amigo e eu partimos rumo à Curitiba onde passamos o dia. Retornamos de noite.

04-05.11 – Cavernas.

Gui, Wesley e eu na Caverna Santana

Passei o dia na casa de Wesley ainda me recuperando da enfermidade. Mesmo assim, Davi, Guilherme, Wesley e eu fomos em duas motos para Iporanga para visitar as cavernas. Chegamos à noite da sexta.

Foi muito bom. Ficamos numa pousada chamada Pousada Hanna. Muito lindo o lugar. Uma pequena fazendinha ao lado de um rio maravilhoso. Dormimos e no dia seguinte, fomos com uma guia pra as cavernas Santana e águas sujas. Um ligar extremamente bonito. As formações rochosas e os rios dentro das Cavernas eram de uma beleza estonteante.

Como não ver Deus em tudo aquilo ali? Voltamos pra Apiaí e me despedi de Davi e Guilherme. Wesley levou-me à rodoviária e lá foi muito bom ver nossa amizade crescendo no Senhor. Foram apenas três dias, mas três dias inesquecíveis. Deixei Apiaí às 23:30hrs rumo à Campinas.

Deus seja louvado por sua natureza.

Wesley, Gui, Davi e eu... Muito bom estar com eles.
Meus amigos, jamais esquecerei vocês!

Diário Nº 44 – A Questão da Tradução Bíblica – 23 a 29 de Outubro.

Hoje em dia no mundo, centenas de idiomas não possuem nada da Bíblia, nenhum trecho sequer. Ao mesmo tempo, centenas de missionários espalhados pelo Globo estão diante do trabalho que é tão honrado. Traduzir a Santa Palavra de Deus para os idiomas que ainda não possuem nada.

Nessa semana tivemos a grata satisfação de ter uma visita maravilhosa na base além de ter uma ótima notícia em relação à tradução Bíblica. Deus nos abençoou demais.

23.10 – Almoço.

Após a EBD, ainda em Campinas. Bruno foi até Ouro Verde, bairro que estávamos, junto a Larissa sua esposa, e pegou Driellen e eu e nos levou pra almoçar. Foi tão bom estar com eles. Conversamos, passeamos no parque de Campinas. Tempo de aproveitar e estar em amigos.

Deixamos Driellen novamente em Ouro Verde fui com Bruno pra sua casa. À noite ministrei num culto de adolescentes na Nazareno. Compartilhei partes cruciais do meu testemunho e até pra mim foi forte tal fato... Dormi no Bruno.

24.10 – África.

Passei a manha com Bruno ajudando-o nos últimos detalhes de sua viagem pra África. Foi tão maravilhoso vê-lo animado por ter essa experiência. Ele foi pro Aeroporto e eu voltei pra Monte Verde.

25-28.10 – Boas Notícias, Boas Visitas.   

Essa semana tivemos boas notícias em relação à parceria quanto à questão de Tradução Bíblica. Agora os alunos poderão ano que vem estar em outra missão em parceria com a Missão pra fazer Tradução Bíblica. Isso animou o coração de todos aqui.

Além disso, tivemos a visita de um missionário amigo meu que chegara de Burkina Faso e trouxera um pastor Songhai. Este, dando testemunho, nos emocionou ao contar que seu sonho era ter a Bíblia em seu próprio idioma pra poder pregar a Palavra de Deus em sua língua nativa.  Chorei.

Sexta trabalhei até tarde tentando deixar tudo pronto já que viajaria a semana seguinte durante uns 10 dias. Tivemos ótimo momento de comunhão também na casa de Vanessa e Fernando comemorando o aniversário de Julinha e de meu amigo Flávio. Embora não estivesse presente nos divertimos muito.

29.10 – Campinas Outra Vez.

De madrugada o Nando me levou até ao ponto e fui pra Campinas. Depois de três busões cheguei lá. Encontrei a irmã Nilce no caminho, missionária da África e amiga minha. Foi ótimo conversar um pouco com ela. Ao chegar a Campinas Pedrão e Drielly me buscaram na rodoviária. Reencontrei minha Dri e tive, à tarde, ensaio com o pessoal da peça. Dormi no Ivan juntamente com Gui e Gu. Rimos bastante.

  

Diário Nº 43 – Quando Tudo é Novo – 16 a 22 de Outubro de 2011.

Estou vivendo um novo tempo na minha vida. Sei que Deus o está guiando e estou muito agradecido ao Pai por isso. Estar ao lado de Driellen e compartilhando nossas visões em missões e tudo mais tem sido algo precioso. Falar sobre ela e compartilhar coisas pessoais talvez não seja necessário, mas estou feliz como nunca estive antes e sentido por ela algo que nunca senti por alguém. Tudo tem sido novo e, esse novo, quero que seja forte a cada dia mais.

16.10 – Dia Especial.

Meu domingo foi investido para estar com quem estou compartilhando sonhos. A maior parte do dia conversamos, falamos, sorrimos, oramos. E foi bom. À noite estivemos em um lugar especial e olhar pra ela tem sido um presente pra mim. Seu sorriso me atrai a cada mirada. Não há como não me emocionar diante de tamanho presente dado pelo Pai!

17-18.10 – São Paulo.

Fui pra São Paulo reencontrar alguns amigos, mas eles não foram. Esperando-os na Rodoviária conheci um rapaz que chamarei de MAURO. Este não é seu nome verdadeiro, mas como não posso citar alguém e suas particularidades o farei dessa maneira.

Mauro contou-me sua história e conversamos quase 2 horas. Conversamos sobre Jesus e sobre tudo que implica a fé dentro daquilo que cremos. Despedi-me dele e segui meu caminho. Ele esperava alguém buscá-lo e fui em direção à Armênia onde passei o dia.

À noite encontrei-me com meu amigo Samuel a quem tenho uma amizade e carinho especial e dormi em sua casa. Na manhã seguinte, ao decidir voltar pra casa e pegar o ônibus pra Monte Verde vi Mauro ainda na rodoviária. Ao perguntar-lhe o que se passou ele me disse que não tinha conseguido lugar pra ficar. Fiquei preocupado com ele. Dei-lhe meu número de telefone e segui viagem pra casa.

À noite ele me ligou e disse que estava com dificuldades. Passei os próximos dois dias tentando algo com alguns amigos e contactos em Sampa que sei que poderiam ajudá-lo. Fui conseguir algo dois ou três dias depois.

19-20.10 – Conversas e Sentimentos.

Esses dias (quarta e quinta) reservamos, Dri e eu, vários momentos pra conversar e curtir-nos um pouco mais. Esses dois dias também foram dias onde estive com vários pensamentos ruins e ficava aborrecido por nada. De vez em quando isso acontece. Mas a verdade que isso parece ser uma situação bem ruim. Estar nesse estado é lutar pra me colocar em Oração.

21.10 – Campinas. 

O pessoal sairia de mobilização pra divulgar o trabalho missionário em vários lugares pelo Brasil. A Missão alugou duas vans pro pessoal ir até São Paulo e Campinas. Acabei conseguindo uma vaga e fui ao lado de Driellen na van. Quantos momentos maravilhosos temos vivido e citá-los todos faria desse blog mais sentimental do que ele já é. Tem sido bom demais!

Chegamos a Campinas, Driellen, Janayana, Mirelli, Juliana e eu. Os irmãos da Igreja do Nazareno de Ouro Verde receberam-nos super bem. As meninas ficaram numa casa preparada pra recebê-las e eu fui pra casa de Douglas e Juliana, um casal que conheci lá. Eles também me receberam super bem e conversamos sobre a Palavra de Deus até ás 2 da manhã. Foi muito Bom!

22.10 – Dia de Oração.

Após acordar fui pra casa onde estavam Dri e as meninas. Ivan, um rapaz da igreja, buscou-me de moto e fomos a alguns lugares. Visitamos casas de pessoas onde pude orar por elas.

Na primeira casa, oramos por uma senhora com problemas de depressão. Enquanto orávamos, outra senhora entrou chorando por causa de um problema que aconteceu com uma menina, parente dela. Oramos também. Logo depois a notícia que se recebeu pelo telefone foi mais confortadora.

Dali, partimos pra outra casa onde ouvi uma história por parte de uma jovem que me fez refletir muito.  Decepcionada com as pessoas e a igreja, me contava de suas experiências. Oramos ali também e, particularmente, gostei muito de ouvi-la. Simplesmente a entendi.

Dri, Eu, Mi, Ju e alguns jovens da Naza de Ouro Verde na sexta 21/10.

Almoçamos na Igreja.

Souzas.

Driellen e eu fomos à igreja onde eu ministraria. Reencontrei amigos como o Guilherme que não via há três anos. Revi o Lê, o Pedrão, Gê, Abud e tantos outros. Anunciei a Driellen como minha noiva e foi algo sensacional pra mim. Estar com Dri tem sido sensacional! Foi ótimo estar ali... Ministrei sobre Filipenses 02.05-08 e mensagem foi: Do Que Temos Sido Cheios?

Foi um culto jovem especial pra mim.

Lucão, um amigo que não via a um tempo maior que Guilherme foi pra lá me ver e nos levou de volta de carro para Ouro Verde. Lanchamos juntos e fui dormir na casa do Ivan.

REFLETINDO:

A oração é parte fundamental na vida do cristão. É mais do que simplesmente orar por que se tem que fazer. Dobrar joelhos por 5 minutos e só. É realmente investir tempo na comunhão com o Pai e tentar esquecer tudo o mais! Ao orar como aconteceu esse sábado nas casas das pessoas, revela-se outra parte importante. Crer que o Pai está te ouvindo e saber que se é porta-voz de alguém muito Maior que nós. Que é as orações respondidas ou não, são a RESPOSTA do Senhor e que existe alguém muito maior que não se vê, mas que está presente pra trazer Sua Palavra que realmente muda a vida de cada um de nós!

Deus abençoe nossas vidas em Cristo JESUS e faça de nós Instrumentos de Sua Paz.

“Orai Sem Cessar” – I Tessalonicenses 5.17