25 de outubro de 2011

Diário Nº 42 – 6º CBM, Uma Semana de Renovo e Luta – 09 a 15 de Outubro de 2011

Não existe nenhuma outra igreja senão a Igreja enviada ao mundo e não há outra missão a não ser a da igreja de Cristo” Johannes Blauw – São Paulo – 1966.

Muitas pessoas que se enfraquecem em alguma visão que tinham dentro da igreja, precisam geralmente de um congresso, uma conferência ou um retiro pra “renovarem” seu desejo daquilo que um dia passaram a esquecer. Trabalho com missões e não que precisasse necessariamente de um Congresso para renovar a minha visão, mas estar no CBM (Congresso Brasileiro de Missões) serviu-me pra “respirar” SOMENTE missões e aprender com aqueles que estão há anos no ramo, mesmo sendo em diferentes áreas.

Ver e ouvir testemunhos de pessoas maravilhosas em seus trabalhos causou-me um grande impacto. Reencontrar amigos foi algo renovador. Pra onde se ia o que se ouvia era sempre o mesmo: Missões. Reencontrei amigos e fiz novos. Em tudo vi a mão do PAI guiando as pessoas do congresso.

09.10 – Batalha.

Sei que muito se tem falado sobre batalha espiritual no nosso meio cristão. Muitos falam sobre muita coisa. Os mais crentes em tal fato contam sobre experiências estonteantes. Outros mais céticos acusam certo exagero da parte de alguns. Teólogos mais estudiosos tentam sempre se basear na Bíblia temendo algum sincretismo! Mas, talvez, o que nenhum desses pode negar é que ela existe. Em algum grau de veracidade, ela tá aí!

Se passei ou não por uma batalha dessa na no domingo pode ser discutido. Eu creio que sim. Pela manhã Wanderson me buscou e fui ministrar numa Presbiteriana pra Crianças. Acho que tinha mais de 120 crianças ali. Falei sobre missões pra elas e reencontrei meu amigo Bruno. Ao sentar atrás da igreja, uma forte dor de cabeça veio. Realmente não estava conseguindo por meus pensamentos em ordem. Bruno me chamou à frente e mesmo falando para as crianças como se nada tivesse acontecendo, minha cabeça parecia que iria explodir.

Ao término Wanderson me levou pra casa de Rei e Aliene. No carro comentei com ele. Almocei e fui dormir. Deitado no quarto eu não sabia se estava dormindo ou acordado, mas tive sonho (se é que pode-se dizer isso). Estava em uma espécie de altar e eu era o sacrifício que certa pessoa faria. Eu tentei gritar e não consegui. Antes de ir pro Culto da noite, levantei e falei pra Aliene e Rei. Enquanto Rei estava no quarto, as fortes dores não paravam mesmo tendo tomado remédios. Conversando com Aliene pensei que iria desmaiar e senti muita vontade de chorar sem motivo algum. Estava já arrumado pra ministrar novamente à noite e com malas prontas pra da Igreja, ir-me à rodoviária. Aliene e Rei oraram por mim e aquela estranha sensação desapareceu.

Ao ministrar na Igreja Batista á noite estava ótimo. Wanderson, sua esposa Rose e Walis me levaram à rodoviária. Lá conheci Iago que foi no mesmo ônibus que eu pra Caldas Novas (Goiás) pra o 6º CBM. Ele se tornaria um grande amigo nesses dias lá.  

10-13.10 – O 6º CBM – Congresso Brasileiro de Missões.

Citar tudo o que houve seria escrever muita coisa. Mas citarei algumas coisas em tópicos tentando resumir o “irresumível”:

·         O congresso Aconteceu em Caldas Novas nos hotéis do grupo Diroma.
·         Fiquei no quarto com quatros pastores maravilhosos de algumas partes do Brasil.
·        Revi vários amigos de várias missões diferentes.
·       Respiramos missões todos esses dias.
·       Conheci pessoas como Iago e sua família, Guilherme, Rafael e Lucas que fizemos boa amizade.
      Revi Missª Rosemere, Missº Elias e Pr. Ronaldo Rampazzo que foram fundamentais no meu crescimento em Missões.
·    Assisti palestras de Ronaldo Lidório, Ariovaldo Ramos, Hernandez D. Lopes, Augustus Nicodemus entre outros que fizeram arder minha chama missionária mais uma vez!
·      Me diverti um pouco quando tinha tempo livre pra fazê-lo num parque aquático que o hotel que nos hospedou dava direito.
·         Comprei vários livros pra meu estudo na expectativa de voltar a ter o hábito de leitura que tinha há algum tempo.

Marcante:

No congresso havia uma sala de oração onde numa grande mesa eram expostos os pedidos de oração. Embora os pedidos pessoais (que ia além dos das juntas missionários) não continham os nomes dos que o faziam, um em particular me chamou a atenção. Um pastor pedindo por restauração. Ali orei e chorei. Sinceramente chorei. A dor invadiu meu peito e fiquei a meditar em toda aquela situação. Pensando quantos de nós realmente precisamos ser restaurados pelo Senhor.

Muitas outras coisas marcaram meu tempo lá. Mas chegou o momento de ir embora. Queria ter ficado mais e por mim, se o congresso durasse mais tempo teria sido maravilhoso!

14.10 – Carona.

Despedimos-nos. Os pastores “colegas de quarto” que fiz foram maravilhosos. A família de Iago, o reencontro com missionários que marcaram minha vida, amigos atuais de missões. Tudo foi interessante... Dering e Tatiana me deram carona até Rio Preto e de lá tomei um ônibus pra São Paulo. Dormi parte da viagem.
Viajei a noite toda até Sampa.

15.10 – Reencontro.

Estava ansioso por chegar à base. Afinal eu iria reencontrar Driellen. Levei algo de cor vermelha que achei importante. Afinal, começamos o nosso relacionamento e logo eu teria tive que ir embora. Foi muito bom... Passamos o dia juntos e ela... Estava linda... Ela é linda!
Reencontrei meus amigos que também ficaram felizes de me ver outra aqui e eu feliz de revê-los também.

QUE DEUS NUNCA ME DEIXE ESQUECER DO CHAMADO MAIS IMPORTANTE DE MISSÕES: A MISSÃO DE ADORÁ-LO NESSA TERRA!


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